Ministério da Economia debate em encontro nacional o cenário econômico para as Micro e Pequenas Empresas | |
Subsecretário substituto Fábio Silva destacou o papel das MPEs como maior potencializador de geração de emprego e renda.
O subsecretário substituto Fábio Silva, de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato – integrante da estrutura da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME) -, participou nesta sexta-feira (20/8) do 19° Encontro Nacional da Micro e Pequena Empresa (Enampe). Na atividade, Fábio Silva destacou as micro e pequenas empresas como um segmento dos mais importantes do país, responsável pela maioria dos postos de trabalho e do total de empresas no Brasil. No cenário recente, apesar das dificuldades em manter as operações em um momento de pandemia, as micro e pequenas empresas se mostraram um dos maiores potenciais de geração de renda e emprego. No panorama de novas vagas de trabalho do mercado brasileiro, as MPEs representam 75% do total, ou seja, a cada novo posto de trabalho nas médias e grandes empresas, são geradas outras três oportunidades nas MPEs. Índice ToggleQuer ajuda para abrir uma empresa ou ter um CNPJ?O Grupo Orcoma pode ajudar você na abertura de sua empresa, deixe seus dados e nossos especialistas entrarão em contato.Indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que a produtividade das microempresas é de apenas 10% das grandes. Já o recente estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apresenta que a produtividade de micro e pequenas é cerca de metade do total das grandes. Se este percentual aumentasse significativamente, o Brasil poderia crescer mais de 4% ao ano durante 10 anos. Ciente deste potencial, Fábio Silva – que representou no Encontro o secretário especial de Produtividade e Competitividade, Carlos Da Costa – citou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), maior programa de crédito para micro e pequenas empresas, liderado pela Sepec e lançado pelo governo federal durante o ano de 2020. Esse programa foi responsável por fazer chegar mais de R$ 57 bilhões diretamente aos micros e pequenos empreendedores, sendo que, deste valor, mais de R$ 37 bilhões foram emprestados somente no ano passado. Mais de 600 mil empresas foram atendidas por meio do Pronampe, que – em conjunto com outras iniciativas do Ministério da Economia – deu fôlego aos pequenos empreendedores. “Nosso maior desafio era tornar o Pronampe atrativo para o micro e pequeno empresário, mas também para o banco. Caso contrário, teríamos o recurso, mas não instituições financeiras para operar”, explicou Fábio Silva. E completou: “O diálogo entre o Executivo, o Legislativo, as instituições financeiras e o setor produtivo foi fundamental para o sucesso do programa”. Durante este ano, o governo federal tornou o Pronampe permanente e colocou à disposição dos empreendedores mais R$ 25 bilhões. Além disso, ainda no quesito crédito, a Sepec/ME aposta na regulamentação do Sistema Nacional de Garantias de Crédito, previsto no Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e que deve facilitar a obtenção de garantias – maior barreira do pequeno empreendedor para obtenção de crédito em boas condições. “E pensamos a longo prazo: como simplificar o acesso? Dessa forma, criamos o Credmei e o CredMPE, programas de simplificação do acesso digital”, afirmou o subsecretário substituto, reforçando o compromisso da Sepec/ME em simplificar e desburocratizar o acesso ao crédito. Os programas estão disponíveis no Portal do Empreendedor. “Quantas vezes um empresário tem que ir a um banco? Quantas vezes o banco pede documentos ao empreendedor? Muitas vezes é exigido do empreendedor um tempo que ele poderia estar utilizando para desenvolver seu negócio, trabalhando em prol da sua empresa”, explicou. Fábio ressaltou ainda a importância do diálogo com o empresário de pequeno porte. “É neste momento que vemos a dificuldade que as micro e pequenas empresas passam. Não temos mais espaço para formular política sem espaços de articulação entre o governo e o setor produtivo, portanto é fundamental participar desses encontros. Desse modo, vamos acertar mais e errar menos, pois sabemos da dificuldade que ainda é empreender neste país”, disse. O subsecretário substituto concluiu assegurando que o objetivo da Sepec é destravar a vida do empreendedor brasileiro. “Gostaria de reiterar o papel que esse segmento exerce para a economia brasileira. Não é fácil, são diversos os desafios que temos que enfrentar dia após dia, mas estou seguro de que estamos no caminho certo e avançando muito na promoção de um ambiente mais digno”. Fonte: Ministério da Economia (publicada em 20.08.2021) |
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