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ToggleAumentar o nível de felicidade do consumidor deveria ser o objetivo número um de todo varejista. Você já parou para pensar em como fazer isso no seu PDV?
Você sabia que no dia 20 de março é celebrado o Dia Internacional da Felicidade? Curioso, não? Mais curioso ainda é que felicidade é um conceito que buscamos o tempo todo, em tudo o que fazemos. Vamos atrás daquilo que é bom fazer, e procuramos fazer da maneira que nos deixa mais feliz.
É uma ideia tão simples e ao mesmo tempo tão profunda. Levar felicidade para os clientes é algo tão poderoso que deveria fazer parte do dia a dia do varejo – em todas as formas de relacionamento. Não é à toa que um estudo da Universidade de Michigan mostra que fazer compras nos deixa 3 vezes mais felizes. Essa felicidade acontece por vários motivos: pela oportunidade de conhecer coisas novas, pela possibilidade de fazer escolhas positivas, pela emoção da descoberta, pelas sensações trazidas pelos produtos, pelo aumento da autoestima que temos quando saímos da loja com uma sacola na mão (yes, we can!).
Esse estudo americano mostra que fazer compras é 40% mais eficiente para fazer as pessoas se sentirem no controle de suas vidas. E talvez o varejo seja o momento em que cada um de nós mais controla seu destino: não dependemos do chefe, da economia, das palavras do ministro ou do presidente, da guerra na Ucrânia… Só de nós mesmos. É por isso que fazer compras é uma das formas mais legais de definir quem somos e qual é nosso lugar no mundo.
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Lugar de gente feliz é na loja
Uma das campanhas publicitárias que mais acertaram no ponto foi aquela do Pão de Açúcar, há alguns anos, que trouxe o mote “lugar de gente feliz”. Sim, a loja é lugar de gente feliz. Afinal de contas, é para onde todos nós vamos quando queremos nos agradar: uma loja bonita, visualmente encantadora, com um atendimento incrível e processos de compra muito eficientes aumenta a autoestima dos clientes, traz uma sensação de que é possível ter uma vida melhor e abre os horizontes para novas ideias.
E o varejo omnichannel tem grandes oportunidades de mostrar que é lugar de gente feliz. Afinal de contas, existe algo mais gostoso do que entrar em uma loja perfumada, que imediatamente coloca você em um outro estado de espírito? Ser recebido por uma equipe de loja animada, contente por estar ali, anima os clientes e cria felicidade. O sorriso do vendedor no atendimento se transforma no sorriso do consumidor durante e após a compra. Felicidade é contagiosa, e o varejo pode ser um grande agente de transformação.
Para que isso aconteça, porém, a experiência que o varejo oferece precisa ser incrível. E isso só é possível quando o varejista tem excelência desde os aspectos mais básicos até os mais complexos do negócio. Então vale a pena você se perguntar quanta felicidade você está trazendo para seus clientes, com base nestes pontos a seguir:
1) Seu time de vendas está motivado?
Tudo passa pelas pessoas, já que o varejo é um negócio de gente que atende gente. Assim, nenhuma experiência de compra consegue ser boa se os vendedores estão mal treinados, desmotivados ou de mau humor. Por isso, todo gestor do varejo precisa cuidar, em primeiro lugar, de suas equipes. Quando elas estiverem felizes, irão transmitir essa felicidade para os clientes.
Esse ponto explica por que, infelizmente, temos tantas experiências aquém das expectativas no varejo. É um setor de grande rotatividade, pouco treinamento, salários nem sempre atraentes – especialmente nos níveis iniciais – e horários de trabalho extensos. Varejistas que cuidam bem de suas equipes, oferecem bons salários, fazem treinamentos e envolvem os vendedores no propósito e nos valores da marca conseguem aumentar o grau de felicidade dos colaboradores. A experiência do cliente agradece.
2) A tecnologia ajuda ou atrapalha?
Muita gente “vende” a adoção de tecnologia como uma solução para todos os males do varejo. Mas a realidade não é bem assim. Implantar um sistema incrível sem treinar as equipes, ou sem nem mesmo explicar para que serve aquela solução, é uma forma certeira de fazer com que a tecnologia se transforme em um problema.
Implementar soluções tecnológicas depende de entender os “pontos de dor” tanto dos clientes quanto das equipes. Sistemas de caixa lentos, por exemplo, irritam os consumidores e deixam os colaboradores com uma sensação de impotência. É ruim para todos. Pensar a felicidade do cliente também passa por repensar o uso de tecnologia na loja.
3) Valores engajam as pessoas
Ultimamente, se fala muito em propósito de marca. As melhores experiências de compra costumam estar ligadas ao propósito, que é uma espécie de “declaração de valores” do varejo. Valores ajudam a comunicar o que a marca é – e o que ela não é. O propósito dá um senso de identidade e aprofunda o relacionamento com o cliente.
Quando o propósito é bem colocado na empresa, ele cria experiências mágicas. Lembro de uma vez em que entrei na loja da Disney em Nova York (estava lá para uma edição da NRF Big Show – se você nunca foi, fica a dica!) e comecei a olhar os bonecos de Star Wars que estavam nas prateleiras. Eis que uma vendedora se aproxima e pergunta se sou do lado do Império ou dos Rebeldes. Fiz a minha melhor versão de Obi-Wan Kenobi: falei pausadamente “não sou quem você procura” e fiz um gesto com a mão direita. A vendedora entrou na brincadeira, repetiu o que eu disse e se afastou. Dez segundos depois, estávamos rindo como melhores amigos. E mais de cinco anos depois, continuo lembrando dessa experiência como se fosse hoje.
Claro que é muito mais fácil criar vínculos com o cliente e experiências positivas em uma loja da Disney do que, digamos, em um supermercado. Mas não é impossível. A grande pergunta é: o que você está fazendo para deixar seu cliente feliz? Da iluminação e limpeza da loja à música que toca, passando pelo atendimento, os preços, promoções, comunicação, disposição dos produtos, checkout e pós-vendas, tudo contribui para gerar felicidade – e aumentar a fidelidade do cliente e o faturamento da loja.
Fonte: Administradores.com
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